domingo, novembro 26, 2006

Quem tem a mão de fora?


Uma rapariga vivia com a sua mãe num farol. Como tinha medo, de noite punha a mão de fora da cama para que o seu cão pudesse lambê-la. Numa noite de tempestade ouviu na rádio que um louco tinha fugido do manicómio e que andava por aquela zona. À noite voltou a pôr a mão de fora e sentiu uma lambidela. De manhã foi à cozinha e encontrou a cabeça do seu cão pendurada e o corpo da sua mãe cortado aos pedaços. Na parede havia a seguinte mensagem escrita a sanhue: «Nós os humanos também sabemos lamber». Claro que o louco tinha estado no farol. A rapariga enlouqueceu.

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O Assassino está em casa

Imagem do filme: When a Stranger Calls, que curiosamente aborda esta lenda urbana

Uma estudante costumava fazer de "baby-sitter". Um dia chegou a casa das crianças de quem tomava conta e, quando os pais saíram, ela pôs a dormir no andar de cima. Quando já os tinha conseguido adormecer, desceu para ver televisão. Então, o telefone tocou. Um homem disse-lhe: «Às 22:30 matarei as crianças e depois vou atrás de ti».
A baby-sitter pensou que era uma brincadeira de mau gosto e não ligou. Mas o telefone voltou a tocar: «Às 22:30 matarei as crianças e depois vou atrás de ti». A rapariga começou a assustar-se e decidiu telefonar para a polícia. A telefonista que a atendeu disse-lhe que quando o homem voltasse a telefonar, deveria manter conversa e não desligar de imediato, para que a polícia pudesse localizar a pessoa que lhe ligava. E foi isso que ela fez, no momento em que o homem voltou a telefonar. Então ouviu a polícia, a gritar para que saísse de casa! Na rua, era esperada pela polícia, que lhe contou que o assassino tinha estado todo o tempo no andar de cima e já tinha matado e mutilado as crianças e naquele preciso momento descia as escadas para a matar.

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Sonho premonitório







Uma rapariga de 13 anos passava uns dias em casa de uma amiga. Uma noite, quando todos dormiam, acordou com a luz da lua que entrava pela janela. Levantou-se para descer as persianas e, sem querer, olhou para a rua. Viu uma carruagem antiga a entrar em casa! Esta carruagem era conduzida por um homem pálido com muito mau aspecto... Pensou que era um sonho e voltou para a cama. Dois meses depois foi a um centro comercial e, quando se preparava para entrar no elevador, viu que lá dentro estava o homem da carruagem! Ele olhou-a fixamente e disse-lhe: «Afasta-te da porta». A porta fechou-se de repente e o elevador caiu embatendo no chão. Todos os seus ocupantes morreram esmagados.

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sábado, novembro 04, 2006

A casa do palhaço


Finalmente, a mansão do final da rua ia ter inquilinos.
A família que se mudou fez grandes reformas na casa, a única coisa que a deixou tal e qual foi o grande quadro que pendia sobre a chaminé. O óleo representava um palhaço que mostrava as suas mãos estendidas. Era um quadro arrepiante, mas ao mesmo tempo, era difícil desviar os olhos dele. Quando lá estavam há uns dias, a mãe foi acordar a sua filha mais velha. Depois de várias tentativas falhadas, apercebeu-se de que... estava morta! Histérica, foi buscar o marido e, quando passou à frente do quadro, um grito mudo afundou-se na sua gargante; o palhaço tinham abaixado um dedo! Desde aquele dia, a família viveu entre o terror e a tristeza. Pouco depois, um dos filhos adolescentes teve um acidente de mota e faleceu. O palhaço abaixou outro dedo. A mãe queria fugir, com o resto da família, daquela casa, mas uma força inexplicável impedia-os de abandoná-la. De pouco a pouco tempo morria um deles, e, cada vez em circunstâncias mais horríveis: afogados, mutilados, decapitados... e por cada morte, o palhaço baixava um dedo. A mãe perdeu a cabeça e finalmente chegou a sua vez: morreu esmagada por uma estátua do salão que caiu misteriosamente. Só restava com vida o pai e o filho mais novo... Mas foi por pouco tempo. Uma noite deflagrou um grande incêndio. Os bombeiros nunca encontraram os restos dos dois últimos habitantes da mansão. A única coisa que encontraram intacta, foi um estranho quadro de um palhaço que mostrava estendidos, os 10 dedos das mãos.

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O labirinto


Dizem as pessoas da aldeia que o labirinto do parque está amaldiçoado. Sim, sim, esse que viste detrás da grade. Esse que tem umas sebes de mais de dois metros de altura, que não deixam passar a luz do Sol. Pois bem, costumam dizer que quem entra, não sai.
Foi desenhado por um homem que perdeu a cabeça e só queria causar dores de cabeça às pessoas da aldeia. As crianças não acreditam na história e mais de uma vez tentaram entrar, mas eu tento assustá-las para que não o façam. Porque sei que é verdade. Sei o que é vaguear perdido no labirinto durante toda a eternidade.

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«Quase» iguais


Naquele dia, o João levantou-se cedo. Era o primeiro dia de aulas! Tomou banho, vestiu-se, tomou o pequeno-almoço e saiu a correr para apanhar o autocarro. Quando chegou à escola juntou-se aos colegas que não via desde Junho. Quando o professor entrou, apresentou um colega novo. Chamava-se Joanólio da Silva Malvada Feio. O João ficou de boca aberta! Ela também se chamava assim, mas não dizia aos colegas para que não gozassem com ele. Todos pensavam que ele se chamava João Feio. Quando chegou ao intervalo, aproximou-se do rapaz novo para falar com ele. E antes mesmo de dizer alguma coisa, o colega disse-lhe: «Eu nasci a 2 de Novembro de 1990. E tu? No mesmo dia, não foi? Eu sei.»
O João ficou passado! Era verdade! Ele continou a falar: «Há alguns anos, uma vidente disse-me que, algures, eu tinha um gémeo de outra vida. Temos o mesmo nome e pensamos da mesma forma. Até temos um corpo igual: os mesmos sinais. Somos iguais».
O João não queria acreditar, mas já estava a ficar mal-disposto: «Mas qual é a tua? Estás a gozar comigo?». O colega novo não lhe ligou nenhuma e continuou a falar: «A vidente também me disse que, neste mundo, só há lugar para um. O João respondeu: «Não somos iguais. É impossível. Para além disso eu tenho uma tatuagem de uma espada no braço direito e tu não». O rapaz olhou-o fixamente e disse: «Tens razão... eu tenho-a no braço esquerdo, o braço do poder. Tatuei uma espada como a tua, para atacar, mas também um escudo para me defender.» No dia seguinte, o João não apareceu na escola... Mas o Joanólio não faltou.

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Obsessão


A Lúcia tinha tido uma relação muito má com um rapaz. De início era tudo muito bonito. Mas depois o Guilherme, o namorado dela, começoua apassar-se. Só falava de satanismo, da pureza do sangue, de espíritos e de fantasmas... e queria fazer um ritual bué estranho com ela, para que ficassem sempre juntos e a gostarem muito um do outro.
A Lúcia acabou acabar com o Guilherme e, passado algum tempo, conheceu um rapaz muito fixe, no chat, o Ursinho58. Era super doce, romântico e carinhoso e acabou por convidá-la para sair! Iriam encontrar-se na cafetaria do centro comercial e conseguiriam identificar-se porque o Ursinho58 vestiria uma camisa vermelhe e estaria à espera dela numa mesa, a beber um refrigerante. A Lúcia produziu-se bué e dirigiu-se para lá. Mas quando chegou... quem lá estava sentado ero o Guilherme, o «ex»! Não podia ser! Era um pesadelo! Foi-se embora a correr, mas o Guilherme foi atrás dela!
«Lúcia! Tu és a Candy? É contigo que tenho falado?». «Não, não nem sei do que estás a falar!», dizia a Lúcia. O Ursinho58 agarrou-a por um braço e olhou-a fixamente: «Entrei no chat para conhecer outra rapariga e para te esquecer. E isto não é uma coincidência, é o destino. Temos de ficar juntos. Vou seguir-te, irei onde fores, farei o que fizeres, vou afastar-te dos teus amigos... e não irei parar equanto não voltares a ser minha. Para sempre».

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Sonhar é Perigoso


«Ahhhhh! Outra vez este maldito sonho!». A Carolina acordou a suar e super assustada.
Era a terceira vez que aquilo se repetia. Não sabia como, mas, de repente, via-se a correr, assustada, num túnel debaixo da terra.
Corria e corria, fugindo de alguma coisa... mas não sabia do quê. De repente ouvia um ruído atrás dela, virava-se... e via que se aproximava um comboio que quase a apanhava! A Carolina queria correr o mais depressa posssível... mas não conseguia! Tinha um vestido verde comprido, justo, com um casaco por cima e uma carteira... Não se conseguia mexer!
E, quando o comboio estava muito perto, a Carolina acordava! Era horrível! Precisamente naquele dia voltara a ter esse pesadelo... e era o do seu aniversário! Tentou esquecer-se e passar esse dia da melhor forma possível. No entanto, passou o dia inteiro inquieta. À tarde, organizou uma festa de aniversário com as amigas, que lhe tinham trazido um presente. Grande surpresa! A Carolina começou a abrir a caixa e quando viu o seu presente... ficou branca! Na caixa estava um vestido verde igual ao que vestia no pesadelo. Com a carteira a condizer e tudo!

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