terça-feira, outubro 31, 2006

Uma história a sério


Em Santa Bárbara de Nexe, no Algarve, há uma casa em que acontece um fenómeno estranho. Há 30 anos, nas paredes, no chão e no tecto aparecem rostos com expressões de horror. E cada vez aparecem mais caras! Além disso, segundo as pessoas que já as viram, parecem vivas!
Especialistas em fenómenos paranormais já tentaram dar uma explicação mas ninguém consegue chegar a uma conclusão. Há pouco tempo, a dona da casa morreu. Os familiares da proprietária querem vender a casa, mas ninguém se atreve a comprá-la. E tu, atreves-te?

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Halloween


A palavra Halloween tem sua origem na igreja católica e vem da contração feita de maneira errada da expressão "All Hallows Eve" que significa Dia de Todos os Santos, e corresponde ao dia Primeiro de Novembro, que no catolicismo é o dia de reverencia aos Santos mortos. Mas no 5o.Século Antes de Cristo, na Irlanda Céltica, o verão terminava oficialmente no dia 31 de outubro. Esse dia marcava o início do ano céltico e era comemorado com um feriado denominado Samhaim. A história diz que, naquele dia, os espíritos desencarnados de todos aqueles que morreram no decorrer do ano, voltavam na busca de corpos de pessoas vivas nas quais eles habitariam durante o ano que se iniciava. Acreditava-se que essa era a única esperança de vida após a morte (Panati). Os celtas acreditavam que todas as leis de tempo e espaço ficavam suspensas durante este tempo permitindo aos espíritos um interrelacionamento com os vivos. (Gahagan).
Naturalmente, os que estavam vivos não queriam ser possuídos pelos espíritos dos mortos. Então, na noite de 31 de outubro, os habitantes dos vilarejos apagavam os fogos em suas casas, para torná-las frias e indesejáveis. Eles então se vestiam com roupas fantasmagóricas e realizavam desfiles barulhentos pela vizinhança, sendo tão destrutivos quanto possível, de maneira a assustar e amedrontar os espíritos que estavam a procura de corpos para possuí-los (Panati).
Durante a era Romana, estes adoptaram as práticas célticas como se fossem suas. Porém, na medida em que a crença na possessão foi perdendo terreno, a prática de se vestir como espantalhos, fantasmas e bruxas foi transformada de uma crença religiosa para um cerimonial apenas.
Então, apesar de alguns cultos e trabalhos satânicos terem adoptado o Halloween como seu feriado favorito, o dia não teve origem em nenhuma prática demoníaca como algumas pessoas suspeitam. Ele cresceu a partir dos rituais de celebração do ano novo pelos celtas e de rituais europeus na idade média. Hoje o Halloween é apenas o que cada um faz dele, bem ou mal.

Símbolo do Halloween - Jack-O-Lantern

Desde 1965 a UNICEF. Agência das Nações Unidas, tem feito recolhimento de dinheiro para o fundo infantil das Nações Unidas, nessa festa o símbolo do Halloween é o JACK-O-LANTERN (nome possivelmente derivado do vigia nocturno) É uma abóbora com orifícios cavados e com a aparência demoníaca e com uma vela acesa no seu interior. As cores laranja e preta
A Abóbora-lanterna, (em inglês Jack-o-lantern) tem origem no folclore irlandês. Segundo a história, um homem chamado Jack, que era um notório beberrão e trapaceiro, fez um trato com o Diabo que estava em cima de uma árvore. Jack esculpiu a imagem de uma cruz no tronco da árvore, como uma armadilha para prender o Diabo em cima da árvore. Jack fez então um acordo com o Diabo: se ele nunca o tentasse ou atormentasse, Jack apagaria a cruz e o deixaria descer da árvore.
De acordo com o conto, depois que Jack morreu, sua entrada no céu foi negada por causa do seu trato com o Diabo. Todavia no inferno o diabo temendo suas brincadeiras não o quis, então o diabo, que tinha virado seu amigo, deu uma vela para iluminar seus caminhos. Jack então ficou com a vela, sendo única , teria que durar a eternidade de para que ela nunca apagasse, ele a colocou dentro de um nabo. O nabo foi esculpido para ficar oco e com buracos para dar passagem a claridade emitida pela luz da vela.
Originalmente os irlandeses usaram nabos para fazerem suas Lanternas de Jack. Porém, quando os imigrantes chegaram aos Estados Unidos, eles encontraram as abóboras, muito mais adequadas do que os nabos e, até hoje, é o símbolo mais marcante do evento.

Travessuras ou Gostosuras

O costume do trick-or-treating (travessura-ou-gostosuras : dê-nos coisas gostosas ou faremos travessuras) parece ter origem em um costume europeu do século 9 chamado "Souling". No dia 2 de Novembro, Dia de Todas as Almas ou Dia dos Mortos, os cristãos andavam de Vila em Vila para ganharem as chamadas "Soul Cakes", ou tortas feitas com pedaços quadrados de pão e groselha. Quanto mais tortas recebiam, mais orações eles prometiam em memória dos parentes mortos daqueles que doavam as tortas. Naquela época, acreditava-se que os mortos permaneciam num limbo por um período de tempo após a morte e, através de orações, mesmo de estranhos, aconteceria a passagem do limbo para o céu.
Acreditava-se também na cultura celta que para se apaziguar espíritos malignos, era necessário deixar comida para eles. Esta prática foi transformada com o tempo e os mendigos passaram a pedir comida em troca de orações por quaisquer membros mortos da família. Também neste contexto, havia na Irlanda a tradição, que um homem conduzia uma procissão para angariar oferendas de agricultores, a fim de que sua colheitas não fossem amaldiçoadas por demónios. Uma espécie de chantagem, que daí deu origem ao "travessuras ou doces" "Trick or Treat".
O costume do Halloween foi trazido para os Estados Unidos na década de 1840 pelos imigrantes irlandeses que saiam de seu país pela escassez de seu principal alimento, a batata. Nessa época, a travessura (brincadeira) favorita na Nova Inglaterra (nos Estados Unidos), era escrever sobre as paredes das casas e retirar as trancas dos portões (Panati).

O dia 31 de outubro

O dia 31 de outubro não é uma escolha por acaso. No calendário celta, este é um dos quatro principais dias de descanso das bruxas, os quatro dias de "meio trimestre". O primeiro, 2 de fevereiro, conhecido como Dia da Marmota, honrava a Brigite, a deusa pagã da cura. O segundo, um feriado de maio chamado Beltane, era entre os bruxos, o tempo de plantar. Neste dia os druidas executavam ritos mágicos para incentivar o crescimento das plantações. O terceiro, uma festa de colheita em agosto, era comemorado em honra ao deus sol, a divindade brilhante, Lugh. Esses três primeiros dias marcavam a passagem das estações, o tempo de plantar e o tempo de ceifar, bem como o tempo da morte e ressurreição da Terra. O último, Samhain, marcava a entrada do inverno. Nesse tempo, os druidas executavam rituais em que um caldeirão simbolizava a abundância da deusa. Dizia-se que era tempo de "estado intermediário", uma temporada sagrada de superstição e de conjurações de espírito.
Para os druidas, 31 de outubro era a noite em que Samhain voltava com os espíritos dos mortos. Eles precisavam ser apaziguados ou agradados; caso contrário, os vivos seriam ludibriados. Acendiam-se enormes fogueiras nos topos das colinas para afugentar os espíritos maus e aplacar os poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza. Recentemente alguns imigrantes europeus, de um modo especial os irlandeses, introduziram o Halloween nos Estados Unidos. No final do século passado, seus costumes se haviam tornado populares. Era ocasião de infligir danos às propriedades, e consentir que se praticassem actos diabólicos não tolerados noutras épocas do ano.
A Igreja Católica celebrava originalmente o "Dia de Todos os Santos" no mês de maio e não dia 1 de novembro como é feito actualmente. O Papa Gregorio III, em 835, tentando apaziguar a situação nos territórios pagãos recém conquistados no noroeste da Europa, permitiu-lhes combinar o antigo ritual do "Dia de Samhain" ou "Vigília de Samhain". O Panteão de Roma, templo edificado para adoração de uma multiplicidade de deuses, foi transformado em igreja. Os cristãos celebravam ali o dia dos santos falecidos no dia posterior ao que os pagãos celebravam o dia de seu Senhor dos Mortos.

Druidas

Estes eram membros de um culto sacerdotal entre os celtas na antiga França, Inglaterra e Irlanda que adoravam deuses semelhantes aos dos gregos e romanos, mas com nomes diferentes. Pouco se sabe sobre eles, pois os sacerdotes passavam seus ensinamentos apenas oralmente jurando e fazendo jurar segredo. Algumas práticas porém são conhecidas. Eles moravam nas florestas e cavernas, e diziam dar instruções, fazer justiça e prever o futuro através de vôo de pássaros, do fogo, do fígado e outras entranhas de animais sacrificados. Os druidas também ofereciam sacrifícios humanos e tinham como sagrados a lua, a "meia-noite", o gato, o carvalho, etc. Os druidas foram dizimados pelos romanos na França e Inglaterra antes do final do primeiro século, mas continuaram ativos na Irlanda até o quarto século.

Bruxas e fantasmas

Os antigos druidas acreditavam que em uma certa noite (31 de outubro), bruxas, fantasmas, espíritos, fadas, e duendes saiam para prejudicar as pessoas.

Lua cheia, gatos e morcegos

Acreditava-se que a lua cheia marcava a época de praticar certos rituais ocultos. O gato estava associado as bruxas por superstição. Acreditava-se que as bruxas podiam transferir seus espíritos para gatos, então acreditava-se que toda bruxa tinha um gato. O gato era tido como "um espírito familiar" e muitos eram mortos quando se suspeitava ser uma bruxa. Os druidas também tinham os gatos como animais sagrados, acreditando terem eles sido seres humanos transformados em gatos como punição por algum tipo de perversidade. Representavam portanto seres humanos encarnados, espíritos malvados, ou os "espíritos familiares" das bruxas. A cor do gato originalmente não era um factor importante. O morcego, por sua habilidade de perseguir sua presa no escuro, adquiriu a reputação de possuir forças ocultas. O mamífero voador também possuía as características de pássaro (para o ocultismo, símbolo da alma) e de demónio (por ser noturno). No período medieval acreditava-se que demónios transformavam-se em morcegos.

As máscaras e fantasias

As máscaras têm sido um meio de supersticiosamente afastar espíritos maus ou mudar a personalidade do usuário e também de comunicação com o mundo dos espíritos. Acreditava-se enganar e assustar os espíritos malignos, quando vestidos com máscaras. Também em outras culturas pessoas têm usado máscaras para assustar demónios que acreditavam trazer desastres como epidemias, secas, etc. Grupos envolvidos com magia negra e bruxaria também usam más-caras para "criar uma ligação" com o mundo dos espíritos.
As cores usadas no Halloween, o laranja e o preto, também tem sua origem no oculto. Elas estiveram ligadas a missas comemorativas em favor dos mortos, celebradas em novembro. As velas de cera de abelha tinham cor alaranjada, e os esquifes eram cobertos com tecidos pretos.

As fogueiras

A palavra inglesa para fogueira (de acampamento, festas, etc.) é "Bonfire". Alguém pode até pensar que quer dizer "fogo bom", mas na verdade vem de "Bone" (osso) + "Fire" (fogo). Nas celebrações da "Vigília de Samhain" nos dias 31 de outubro, os druidas acreditavam poder ver boas coisas e mal agouros do futuro através do fogo. Nestas ocasiões, os druidas construíam grandes fogueiras com cestas de diversos formatos e queimavam vivos prisioneiros de guerra, criminosos e animais. Observando a posição dos corpos em chama, eles diziam ver o futuro. Mais tarde, mulheres, crianças, filósofos e cientistas foram "assados" vivos por católicos, calvinistas e luteranos.

O Halloween hoje

O Halloween tem outros aspectos negativos além de sua herança pagã arraigada na bruxaria e sua ênfase sobre o diabo e as trevas. Alguns vândalos estão mais interessados em brincadeiras de mau gosto do que em festas. Há vários casos de criminosos e loucos distribuindo balas envenenadas ou guloseimas contendo agulhas ou lâminas. Outro perigo é o de que os motoristas não vêem as crianças com trajes típicos de cores escuras andando em ruas escuras. Todavia, tais associações com o mal não indicam que os pais que permitem celebrações do Halloween estejam colaborando com o diabo. Mas seria difícil você pensar numa virtude positiva nos festejos do Halloween. Seu simbolismo envolve demónios, fantasmas, morte, trevas, esqueletos, medo e terror.

Fonte: Sobrenatural

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sábado, outubro 14, 2006

Sacrifício




Os meus pais tinham uma enorme vontadede ir viver para um lugar mais tranquilo e decidiram comprar uma casa ,numa pequena terriola, perto de Coimbra, onde a minha mãe nascera. Num Sábado de manhã, o meu pai acordou toda a família para que fossemos conhecer a nova moradia.A povoação situava-se no cimo de uma montanha. Embora pensasse que a estrada em que seguíamos era a única a dar acesso á localidade, reparei, entretanto, que um velho caminho se perdia por entre as árvores, que acabava por desembocar numa encruzilhada. Mais tarde o meu pai explicou-me que esse caminho era frequentado por ciclistas ou pedestres, quando estes visitavam o mosteiro abandonado. A minha mãe contou-me que aquele fora o último local onde ela assistira a uma missa, quando tinha apenas 4 anos.Todavia, o mosteiro acabou por ser encerrado, porque era demasiado antigo e a estrutura estava débil. Após o fecho das suas portas haviam alguns rumores de que se praticavam rituais satânicos no local, onde, entre outras coisas, se sacrificavam animais. Chegou mesmo a dizer-se que, por aqueles lados, aparecia o cadáver de uma menina com cortes profundos por todo o corpo, assim como alguns símbolos estranhos tatuados."Não quero que te aproximes daquele local, certo? Não é um sítio apropriado para uma menina de 10 anos", disse-me a minha mãe, enquanto o meu pai lhe segurava na mão e a olhava fixamente.Embora não encontrasse explicação, havia algo que me atraía para aquele lugar. Nessa noite não consegui dormir, pois só pensava em toda aquela informação macabra que me tinham revelado. A curiosidade apoderava-se de mim!...


Massacre de Sangue


Na manhã seguinte, conhecemos o nosso vizinho Luís, um senhor bastante estranho e solitário. Era extremamente magro, com umas olheiras escuras. Não consegui evitar sentir um arrepio na espinha quando, ao apertar-me a mão, senti a sua, fria como gelo.Embora não tenha falado muito, foi cordial com os meus pais, mas esperou o melhor momento para olhar-me directamente nos olhos, em silêncio. Era como se quisesse dizer-me algo muito importante...Logo no primeiro fim de semana, a minha mãe incentivou-me a sair com um outro vizinho, da minha idade, e os seus amigos. Pela primeira vez, permitiram-me chegar a casa à hora que quisesse. Não conseguia esquecer a história tenebrosa acerca do mosteiro e propus a todo o grupo que fossemos até lá, perto da meia-noite. Eles negaram-se e eu, envolvida pelo mistério, decidi ir sozinha. Cheguei á porta do local sagrado e entrei. Estava a tremar de medo, mas ao mesmo tempo não queria perder um só detalhe do que via. O interior estava em ruínas e era escuro, mas esse facto não me impediu de vislumbrar as pinturas das paredes: frases escritas em latim e manchas escuras que pareciam sangue. Entrei na sala onde se encontrava o altar e surpreendeu-me o facto de estar completamente iluminado com velas.De repente, ouvi um grande ruído e quando tentei gritar, senti um pano húmido na minha cara e acabei por cair, de imediato no chão, desmaiada.


Já era tarde demais


Imobilizada, despertei no altar, completamente nua, apenas com um lençol fino a cobrir-me o corpo. Olhei á minha volta e vi que estava rodeada de dezenas de pessoas vestidas com túnicas negras. Naquele momento, Luís, o vizinho, aproximou-se de mim e quando tencionava pedir-lhe ajuda, reparei que empunhava um afiado punhal e se dirigia para mim. Fechei os olhos com toda a força e, depois de ouvir pronunciar algumas palavras, notei que um fio húmido escorria pelo meu pescoço. Entre os gritos tresloucados, perante o sacrifício que se acabava de realizar, fui desfalecendo lentamente. Justamente antes de morrer, compreendi com que finalidade fizera aquela viagem.A última imagem que me chegou aos olhos, antes deste se fecharem para sempre, foi a dos meus pais e a do meu irmão. Para minha surpresa, estavam a beber um copo de sangue ainda quente...


Liliana, 16 anos

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Do dia para a noite

Sempre tive um grande fascínio por vampiros, mesmo quando estava a trabalhar aproveitava pequenas brechas para me informar cada vez mais sobre este assunto.Um dia acabei por entrar num site duvidoso, ou, pelo menos, aparentava isso. Não sei o que se passou comigo, mas, a partir desse momento, fiquei hipnotizada por aquela página! Informação sobre vampiros não faltava! Havia sempre histórias magníficas!
Um dia, numa consulta a esse portal, decidi visitar uma secção que falava do seu autor. Pensei que devia ser um génio... Só podia ser!era necessário um talento enorme para escrever histórias assim. Num momento de loucura, decidi guardar o email do criador do site, e, mais tarde, adicionei-o ao meu MSN.
Repentinamente, reparei que o meu "novo contacto" estava online e comecei, de imediato, a falar com ele. Perguntei-lhe como se chamava, a sua idade, e onde se inspirava para criar aquelas histórias fantásticas! Passámos a falar todos os dias.Aos poucos fui ganhando a sua confiança e decidimos encontrarmo-nos.Quando o vi fiquei surpreendida, pois vestia-se com roupas muito antigas, daquelas que, ás vezes, aparecem nos filmes.
Falámos sobre muita coisa, mas, principalmente, sobre a minha vida, pois ele informou-me que não podia avançar muita coisa sobre a sua.
Num outro dia, consegui persuadi-lo a contar-me coisa sobre si. Revelou-me algo que me deixou em estado de choque! Disse-me que as histórias que colocava no seu site eram verdadeiras!!! E que ele, na realidade, era um vampiro.
Depois confidemciou-me algo arrepiante... queria que eu fosse como ele! Pedi-lhe tempo para pensar...
Nessa mesma noite, quando estava deitada na cama, senti alguém no meu quarto. Olhei e, de repente, lá estava ele em minha casa. Ó meu Deus! Como desejava aquele ser!Deitou-se ao meu lado e disse-me que já não conseguia esperar mais, que já esperara séculos para encontrar alguém como eu... Começou a despir-me enquanto me beijava o corpo.De manhã, ao acordar, ele já não estava. Obviamente que não podia encarar a luz do dia.Nessa noite, desloquei-me ao local onde nos encontrámos pela primeira vez e ali disse-lhe mil vezes que sim! Decidi ficar ao seu lado para sempre, pois já não conseeguia viver sem sentir o seu corpo, sem aquela paixão, sem aquele amor ardente!Levou-me para uma rua deserta e, ali mesmo, tirou-me a vida e voltou a dar-me uma nova...

Andreia Luísa Teixeira, 22 anos

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Porque é que Sexta-feira 13 é dia de azar?



- 13 - O número do azar!

A relação dos números com a nossa vida vem de muito tempo atrás. Na China, por exemplo, os algarismos "4" e "8" têm - até hoje - extrema importância para o povo chinês: o "4" é associado à morte e desgraça e o "8" tem a ver com prosperidade e felicidade. Por isso, em muitos edifícios de lá não existe o 4º andar e nem os andares terminados em "4" (14, 24, 34...).
Lá, aparelhos de telefone celular são escolhidos não pela cor ou design, mas pelo número. Se o cliente quiser comprar uma linha telefônica que contenha vários "8", tem que pagar até 20 vezes mais do que aquele que tenha algum "4" no meio.
Mas aí - nesse caso -, a explicação dessa superstição pode ter origem no próprio idioma deles: a palavra "quatro" se parece muito com a palavra "morte" enquanto que a palavra "oito" se assemelha a "felicidade".
Então, você me pergunta: Ô Gilmar, e o número 13? Cê num disse que ia falar do 13? Caramba!
O "problema" com o 13 não é de hoje e tem várias origens prováveis. Uma das mais importantes vem da época de Cristo: A Bíblia diz que, durante a última ceia, Jesus sentou-se com os seus discípulos e o 13º era o Judas, seu traidor.
Outras culturas também contribuíram para dar a má fama ao "'13". Há uma lenda da mitologia nórdica que diz que treze deuses se reuniram para um banquete e o favorito deles, Balder, foi morto por Loki, deus da trapaça, do mal e da discórdia.
O folclorista Mário Solto Maior conta, em seu livro Folclore quase sempre conta que historiadores nunca encontraram nenhum decreto assinado no dia 13 em toda a história da Roma antiga. Ainda, em 700 antes de Cristo, Hesíodo aconselhava a não plantarem nenhuma semente nesse dia.
Assim como acontece na China, nos edifícios da Europa o 13º andar é substituído por "12-A" e, nos Estados Unidos, muitos prédios não tem o bendito andar. Ah! as poltronas dos teatros de lá também não têm o 13.
Só pra lembrar, o número 13 não é só associado ao azar. 13 é o número da borboleta no jogo do bicho e também é o número dos anjos. Para muitos, o número 13 é Sorte pura.

- Sexta-feira, 13 - O dia do azar!

É muito difícil de se saber quando começou essa crença.
A origem mais provável vem também da mitologia nórdica que diz que a deusa do amor e da beleza era chamada Friga (surgindo daí o nome "friday" em inglês). Quando os nórdicos e alemães se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa e diz a lenda que ela ficou p. da vida e, a partir de então, toda sexta-feira a bruxinha se reunia com os outros 11 bruxos e, junto com o demônio, se reuniam (os 13) para azucrinar a vida de todo o mundo! Também, na sexta-feira, foi o dia da semana em que Jesus foi cruscificado!
- Agosto - mês do azar!
"Agosto, mês de desgosto!" diz o dito popular. Mais uma das superstições que tem sua raiz na Antigüidade.
O oitavo mês do ano foi batizado com esse nome agosto em homenagem ao Imperador romano Augusto (ou Augustus), já que o mês anterior (julho) foi um presente ao seu antecessor Julio César. Os romanos escolheram o mês 8 porque foi nesse mês que aconteceram os fatos mais importantes da vida do imperador. Só pra citar um exemplo, foi em agosto que o Augusto conquistou o Egipto.
Mas os próprios romanos criaram uma lenda em torno do mês, eles diziam que havia um dragão que cuspia fogo e que esse bicho passeava pelo céu durante todo o mês de agosto. Na verdade, esse maldito dragão era a constelação de Leão nos céus do hemisfério norte.
Coincidências à parte, Augustus foi um dos mais sanguinários imperadores de toda a história.
O curioso é ver que em todo o mundo há uma certo "pé atrás" em relação a esse mês:
Em Portugal, as mulheres não se casavam jamais nesse mês. A explicação era que agosto era o mês em que todos os homens saiam para navegar nessa época. As mulheres que se casassem em agosto não teriam lua-de-mel ou ficavam viúvas, já que era comum muitos marinheiros morrer em alto-mar!
Ao que tudo indica, os portugueses trouxeram esse costume para o Brasil em ocasião da descoberta.
A Alemanha parece ser um dos poucos lugares do mundo onde o mês das noivas é agosto. As moçoilas de lá preferem se casar, de preferência, numa sexta-feira.
Os argentinos preferem não lavar a cabeça em agosto. Fazer isso, acreditam, chama a morte pra dentro de casa!
É considerado o mês do cachorro louco, talvez devido ao fato da maioria das cadelas entrarem no cio nesse mês.

Fonte: E-Farsas.com

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quinta-feira, outubro 05, 2006

Passa o e-mail maldito



Sira recebeu um e-mail de uma tal Miranda que tinha morrido recentemente e que precisava de ajuda para descansar em paz. Tinha de mandar 10 mails a explicar a história da falecida e pedir às pessoas que o fossem passando. Quando tivesse dado a volta ao mundo, o espírito de Miranda podia descansar em paz. Sira não acreditou e continuou com a sua vida normal. Nessa noite, as luzes do quarto apagaram-se e acenderam-se sozinhas, as janelas abriram-se e fecharam-se, deixando entrar um vento frio. Sira estava morta de medo. No dia a seguir recebeu outro e-mail de Miranda: «O que viste foi só uma manifestação dos meus poderes malignos. Faz o que te disse!» Sira apenas teve tempo de mandar cinco mails. Pensava em continuar mais tarde, mas a paciência de Miranda tinha-se esgotado, pelo que decapitou Sira com uma faca e meteu as fotos da sua cabeça na net...

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Chat Mortal

Chris e a prima adoravam histórias de terror e pregar partidas assustadoras a toda a gente. Numa sexta-feira 13 estavam nos chats e decidiram-se passar por raparigas mortas. À meia-noite em ponto receberam uma mensagem privada de um tal de Devil que lhes disse: «Como se atrevem a fazer-se passar por mortas? Deixem de o fazer ou manifestarei a minha ira.» Partiram-se a rir e responderam com outra mensagem: «Que vais fazer? Matar-nos?» Então receberam uma mensagem arrepiante: «Sou o Diabo e a minha missão é velar pelas almas condenadas. Vocês dificultaram o meu trabalho, e por isso devem ser condenadas a arder no Inferno.» Nesse mesmo momento, saiu um dragão enorme do ecrã e queimou-as vivas.
Os seus espíritos ainda vagueiam na net...

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Controlar o Mundo

Nota: Está aqui o sitema operativo Windows, mas isto não quer dizer que o sistema operativo que controla o Mundo seja este. Esta imagem serve só para ilustrar o texto.

Imagina que o mundo é como a casa do Big Brother e nós somos os concorrentes. Podes passar-te, porque existe um sistema operativo para controlar o mundo... a Glória precisava de um computador. Os pais compraram-lhe um super fixe, com Internet incluída. Para o instalar, pediu ajuda a um colega que percebia de Informática.
Quando a Glória deu o CD do programa ao amigo, ele disse-lhe: «Vamos à cozinha.» Pôs o CD no forno e quando o tirou, disse-lhe para olhar bem para ele. Estava frio e mais pesado. Depois viu uma inscrição. O amigo sabia o que significava:
«Um sistema operativo para governar o Mundo, para todos os prender e nas trevas os reter». Alguém nos domina como fantoches a partir do Inferno. Uma semana depois, Glória e o amigo, que sabiam do segredo, foram encontrados mortos.

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segunda-feira, outubro 02, 2006

S. Cipriano


Hoje é (2 de Outubro) é dia de S. Cipriano. E quem era esse S. Cipriano?
Cipriano, o feiticeiro foi um homem que dedicou grande parte da sua vida a estudar ciências ocultas, como astrologia, alquimia, adivinhação e magia.
Aos 30 anos, Cipriano foi à Babilónia e foi lá que conheceu a bruxa Évora, que depois de morrer lhe entregou os seus manuscritos, dos quais Cipriano tirou imenso proveito, estudando-os, o que o tornou temido e respeitado por onde passasse.
Depois de ter conhecido Justina que após a recusa do pedido de casamento por parte de Aglaide, este consultou Cipriano que tentou todo o tipo de magias para conseguir que Justina aceitasse casar-se com Aglaide e como fracassou, Cipriano começou a duvidar da sua fé, revoltou-se contra o Diabo, convertendo-se ao Cristianismo.
As notícias das conversões de Cipriano e Justina ao Cristianismo chegaram a Nicomédia, ao Imperador Diocleciano, tendo sido perseguidos, preso e torturados. Mas como eles não negavam a fé em Cristo, Justina foi chicoteada e Cipriano foi açoitado com pentes de ferro. Não cederam.
Então, mandaram-nos para uma caldeira a ferver, mas como não transmitiam sofrimento, condenaram-nos à morte, através da decapitação.

Mas o que torna Cipriano realmente famoso, são os livros de feitiçaria.

Orações extraídas do Livro de São Cipriano:
Esconjuração
Preceito contra o Demónio
Oração de São Cipriano
Oração das Horas Abertas
Oração pelos bons espíritos
Oração contra o quebranto
Oração contra maus espíritos
Oração para enxotar o demónio
Oração pelas almas do purgatório
Oração contra espíritos obsessores e inimigos
Oração para fechar o corpo contra todos os males


Rituais extraídos do Livro de São Cipriano:
Semente do Feto
Ritual do Ovo
Trevo de Quatro Folhas
Ritual da raiz do Sabugueiro
Ritual para saber se é traído
Ritual e utilidades do Azevinho
Cruz de São Bartolomeu e São Cipriano
Ritual do vinho e azeite para curar feridas


Fonte: Spectrum Gothic

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domingo, outubro 01, 2006

Mito de Sintra

Quem é que não conhece esta lenda urbana?

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Gritos das Trevas


Eram cerca de 2 horas da manhã, três amigos decidem regressar a casa depois de uma noite de copos em alguns bares. Ainda jovens, não possuem carro, nem conseguem arranjar boleia para as suas casas, a cerca de 5/6 quilómetros daquela vila. Em vez de irem pela estrada decidem ir pela antiga linha de comboio, caminho que sabem ser mais rápido. Assim, o trio põe-se a caminho. Nelo vai algo afectado pela bebida, Jaime e Bruno vão bem. À medida de deixam os limites da vila vão-se embrenhando na escuridão dos pinhais que a linha do comboio atravessa. Antes de chegarem a uma ponte, que demarcava mais ou menos um terço do caminho, o trio escuta pela primeira um estranho grito que se assemelha a um aflitivo choro de uma criança. A principio nenhum dos três dá grande importância àquele facto. Porém, o estranho som parece segui-los e estar bastante próximo, algures nas moitas que ladeiam a linha. Pensando que se poderia tratar de um partida de algum amigo, o Jaime e o Bruno vasculham as zonas de onde o som parece emanar, no entanto, não encontram nada, mesmo em lugares de onde o som parece vir. Eliminada a hipótese de estarem a ser seguidos, começam a ficar um pouco preocupados. Surge a hipótese de ser um qualquer animal. No entanto, muitas caminhadas nocturnas como esta e o bom conhecimento de todos o animais que habitam aquela região, põem de lado esta hipótese. A situação piora. Por vezes o som emana de locais muito próximos, parecendo que o seu causador está a pouco mais de um metro de distância. A escuridão criada pelo arvoredo alto e pela vegetação que rodeia o trilho da linha não ajuda. Recolhem paus sólidos, incentivam o Nelo a apressar-se e lançam pedras sobre todas as moitas de onde parece vir o grito. Por fim, chegam junto da casa do Jaime, também ela isolada. O som segue-os até estarem junto do portão da garagem. O Bruno ainda mora um pouco longe e terá de seguir por outro caminho isolado. O Nelo mora ainda mais longe e não está em grandes condições... O arrepiante grito não cessa e parece ainda mais acirrado, mantendo-se junto da casa. Jaime decide ir buscar a caçadeira e cartuchos. Juntamente com o Bruno vão até um morro coberto de silvas, junto à casa, onde o grito parece ter a sua origem. O dito morro é isolado e o que quer que lá esteja não pode fugir sem eles vejam. Jaime começa a disparar, recarregando a arma o mais rapidamente possível. Ao fim de alguns minutos, o morro estava cravejado de chumbo. No fim de gastar uma caixa de cartuchos, o som escutou-se uma ultima vez e depois calou-se para sempre. Na manhã seguinte os três rapazes reuniram-se e analisaram o morro. Não havia um palmo de terra que não tivesse chumbo. Nada podia ter sobrevivido se ter sido, pelo menos, ferido. As memórias dessas noites ficarampara sempre, mas nunca se repetiram...

Fonte: Voz de Celenia

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