quarta-feira, novembro 21, 2007

O castelo encantado



“Há um ano aconteceu-me uma coisa muito estranha. Fui com uns amigos fazer uma excursão a uma aldeia medieval onde, há alguns séculos, viveram Cavaleiros Templários. Fomos visitar um castelo, que no passado foi habitado por uma comunidade de monges cruelmente assassinados. O que aconteceu foi que eu pedi para me tirarem uma fotografia para recordação quando, de repente, se formou um remoinho no ar, e começamos a ouvir cânticos estranhos. Foi impressionante... Mas a história não acaba aqui: quando revelei o rolo vi que na fotografia aparecia uma luz intensa que, de certeza, não estava ali.”

Caso real contado pela
Diana Soares

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Nevoeiro espesso


Uma noite, eu e a minha família regressávamos a casa de carro. De repente, na estrada, apareceu uma espécie de nuvem estranha, densa e preta. A minha mãe disse: “Tenho medo de atravessá-la.” Pouco tempo depois estávamos na minha rua. Só me lembro que dentro dessa nuvem estava um veículo muito estranho, e todos tivemos a sensação de que o caminho foi demasiado curto. O meu pai comprovou que o conta-quilómetros ainda não se tinha mexido! No dia seguinte, todos tínhamos dor de cabeça e marcas muito pequeninas na barriga. Ainda não sabemos o que aconteceu...”

Anónima, LAGOS

Centenas de testemunhos em todo o Mundo relatam a mesma experiência: uma bruma densa, sensações inexplicáveis... Há quem acredite que são raptos extraterrestres, em que seres do espaço transportam as vítimas até às suas naves para fazer experiências.


Texto retirado do site: Olhão.Net


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terça-feira, novembro 06, 2007

O quarto do pânico...


Os meses de terapia psicológica tinham feito muito bem à Janete. Continuava sem conseguir ir a sítios a aborrotar de gente, mas já não se sentia a afogar devido à claustrofobia! Estava tudo a correr bem até que começou a ter um pesadelo: alguém a fechava num quarto e não a deixava sair. O namorado já a tinha acordado mais do que uma vez à noite enquanto a Janete, pensando que estava a dar murros numa porta para a deixarem sair, lhe batia a ele! De início, o namorado tinha levado na brincadeira, mas ultimamente já lhe parecia algo nocivo. Era nisso que a Janete pensava quando desceu à cave para ir buscar qualquer coisa. De repente, ouviu a porta fechar-se... Gritou desesperadamente para que o namorado a tirasse dali, enquanto ficava cada vez mais nervosa. O que ela não sabia é que ele é que a tinha fechado...

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Premonição mortal


Era a despedida de solteira da sua amiga Eulália e as raparigas tinham decidido fazer algo diferente, por isso tinham ido ao espectáculo de um hipnotizador super famoso na cidade. A noite estava no seu ponto mais emocionante e o hipnotizador tinha pedido um voluntário entre o público para se submeter à sua hipnose! Como nenhuma das suas amigas se oferecia, a Ana subiu ao palco sem pensar duas vezes. Não era das que fugiam para trás! O hipnotizador sentou-a e pediu-lhe que fechasse os olhos... O que se lembrava depois disso era de abrir os olhos enquanto via as amigas no público com uma expressão de horror nas caras. Quando se dirigiu a elas e lhes perguntou o que passava, a resposta deixou-a gelada! Acontece que, enquanto estava hipnotizada, tinha contado como um carro a atropelava! A Ana esperou até que o espectáculo acabasse para ir falar com o hipnotizador, que lhe contou que provalvelmente aquela tinha sido uma experiência do seu passado que tinha recordado com a hipnose. Mas a Ana nunca tinha sido atropelada! Continuava a dar voltas ao assunto, quando um carro perdeu o controlo e a Ana compreendeu que aquilo que o hipnotizador tinha visto não era o passado, mas sim o futuro!

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Uma festa aterradora


Há meses que tinha aquele pesadelo assombroso. Todas as noites era o mesmo: via-se a si mesma, super contente às compras com a Daniela. Estava tudo a correr muito bem até que, de repente, algo lhes chama a atenção. Por debaixo da porta do provador viam uns sapatos vermelhos enormes. E o que acontecia a seguir... era tão horrível que nunca tinha sido capaz de contar a ninguém! A Daniela tinha tentado descobrir o que se passava montes de vezes, mas sempre sem sorte. A Rita decidiu esquecer o assunto, até já estava quase habituada a ter aquele pesadelo estranho! Fantástico, o Verão a começar e a vida sorria-lhe... haveria de ter medo de quê? Por isso, apareceu na festa do irmão mais novo da Daniela com toda a sua disposição. Tinham contratado um grupo de actores para distrair as crianças e a festa prometia! Mas depois encontrou a Daniela num pilho de nervos. «Os actores faltaram e tivemos de contratar palhaços, espero que sejam bons!», disse ela. A Rita, sem saber porquê, sentiu-se subitamente inquieta. Continuava a dar voltas ao assunto quando foi com a Daniela para o quarto dela, para experimentarem os trapinhos que tinham comprado para a festa. Foi então que viram aqueles sapatos vermelhos de palhaço... e a Daniela compreendeu tudo o que a Rita não lhe tinha querido explicar...

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sexta-feira, novembro 02, 2007

Especial Halloween

A palavra Halloween tem sua origem na igreja católica e vem da contração feita de maneira errada da expressão "All Hallows Eve" que significa Dia de Todos os Santos, e corresponde ao dia Primeiro de Novembro, que no catolicismo é o dia de reverencia aos Santos mortos. Mas no 5o.Século Antes de Cristo, na Irlanda Céltica, o verão terminava oficialmente no dia 31 de outubro. Esse dia marcava o início do ano céltico e era comemorado com um feriado denominado Samhaim. A história diz que, naquele dia, os espíritos desencarnados de todos aqueles que morreram no decorrer do ano, voltavam na busca de corpos de pessoas vivas nas quais eles habitariam durante o ano que se iniciava. Acreditava-se que essa era a única esperança de vida após a morte (Panati). Os celtas acreditavam que todas as leis de tempo e espaço ficavam suspensas durante este tempo permitindo aos espíritos um interrelacionamento com os vivos. (Gahagan).
Naturalmente, os que estavam vivos não queriam ser possuídos pelos espíritos dos mortos. Então, na noite de 31 de outubro, os habitantes dos vilarejos apagavam os fogos em suas casas, para torná-las frias e indesejáveis. Eles então se vestiam com roupas fantasmagóricas e realizavam desfiles barulhentos pela vizinhança, sendo tão destrutivos quanto possível, de maneira a assustar e amedrontar os espíritos que estavam a procura de corpos para possuí-los (Panati).
Durante a era Romana, estes adoptaram as práticas célticas como se fossem suas. Porém, na medida em que a crença na possessão foi perdendo terreno, a prática de se vestir como espantalhos, fantasmas e bruxas foi transformada de uma crença religiosa para um cerimonial apenas.
Então, apesar de alguns cultos e trabalhos satânicos terem adoptado o Halloween como seu feriado favorito, o dia não teve origem em nenhuma prática demoníaca como algumas pessoas suspeitam. Ele cresceu a partir dos rituais de celebração do ano novo pelos celtas e de rituais europeus na idade média. Hoje o Halloween é apenas o que cada um faz dele, bem ou mal.


Símbolo do Halloween - Jack-O-Lantern


Desde 1965 a UNICEF. Agência das Nações Unidas, tem feito recolhimento de dinheiro para o fundo infantil das Nações Unidas, nessa festa o símbolo do Halloween é o JACK-O-LANTERN (nome possivelmente derivado do vigia nocturno) É uma abóbora com orifícios cavados e com a aparência demoníaca e com uma vela acesa no seu interior. As cores laranja e preta
A Abóbora-lanterna, (em inglês Jack-o-lantern) tem origem no folclore irlandês. Segundo a estória, um homem chamado Jack, que era um notório beberrão e trapaceiro, fez um trato com o Diabo que estava em cima de uma árvore. Jack esculpiu a imagem de uma cruz no tronco da árvore, como uma armadilha para prender o Diabo em cima da árvore. Jack fez então um acordo com o Diabo: se ele nunca o tentasse ou atormentasse, Jack apagaria a cruz e o deixaria descer da árvore.
De acordo com o conto, depois que Jack morreu, sua entrada no céu foi negada por causa do seu trato com o Diabo. Todavia no inferno o diabo temendo suas brincadeiras não o quis, então o diabo, que tinha virado seu amigo, deu uma vela para iluminar seus caminhos. Jack então ficou com a vela, sendo única , teria que durar a eternidade de para que ela nunca apagasse, ele a colocou dentro de um nabo. O nabo foi esculpido para ficar oco e com buracos para dar passagem a claridade emitida pela luz da vela.
Originalmente os irlandeses usaram nabos para fazerem suas Lanternas de Jack. Porém, quando os imigrantes chegaram aos Estados Unidos, eles encontraram as abóboras, muito mais adequadas do que os nabos e, até hoje, é o símbolo mais marcante do evento.


Travessuras ou Gostosuras


O costume do trick-or-treating (travessura-ou-gostosuras : dê-nos coisas gostosas ou faremos travessuras) parece ter origem em um costume europeu do século 9 chamado "Souling". No dia 2 de Novembro, Dia de Todas as Almas ou Dia dos Mortos, os cristãos andavam de Vila em Vila para ganharem as chamadas "Soul Cakes", ou tortas feitas com pedaços quadrados de pão e groselha. Quanto mais tortas recebiam, mais orações eles prometiam em memória dos parentes mortos daqueles que doavam as tortas. Naquela época, acreditava-se que os mortos permaneciam num limbo por um período de tempo após a morte e, através de orações, mesmo de estranhos, aconteceria a passagem do limbo para o céu.
Acreditava-se também na cultura celta que para se apaziguar espíritos malignos, era necessário deixar comida para eles. Esta prática foi transformada com o tempo e os mendigos passaram a pedir comida em troca de orações por quaisquer membros mortos da família. Também neste contexto, havia na Irlanda a tradição, que um homem conduzia uma procissão para angariar oferendas de agricultores, a fim de que sua colheitas não fossem amaldiçoadas por demónios. Uma espécie de chantagem, que daí deu origem ao "travessuras ou doces" "Trick or Treat".
O costume do Halloween foi trazido para os Estados Unidos na década de 1840 pelos imigrantes irlandeses que saiam de seu país pela escassez de seu principal alimento, a batata. Nessa época, a travessura (brincadeira) favorita na Nova Inglaterra (nos Estados Unidos), era escrever sobre as paredes das casas e retirar as trancas dos portões (Panati).


O dia 31 de outubro


O dia 31 de outubro não é uma escolha por acaso. No calendário celta, este é um dos quatro principais dias de descanso das bruxas, os quatro dias de "meio trimestre". O primeiro, 2 de fevereiro, conhecido como Dia da Marmota, honrava a Brigite, a deusa pagã da cura. O segundo, um feriado de maio chamado Beltane, era entre os bruxos, o tempo de plantar. Neste dia os druidas executavam ritos mágicos para incentivar o crescimento das plantações. O terceiro, uma festa de colheita em agosto, era comemorado em honra ao deus sol, a divindade brilhante, Lugh. Esses três primeiros dias marcavam a passagem das estações, o tempo de plantar e o tempo de ceifar, bem como o tempo da morte e ressurreição da Terra. O último, Samhain, marcava a entrada do inverno. Nesse tempo, os druidas executavam rituais em que um caldeirão simbolizava a abundância da deusa. Dizia-se que era tempo de "estado intermediário", uma temporada sagrada de superstição e de conjurações de espírito.
Para os druidas, 31 de outubro era a noite em que Samhain voltava com os espíritos dos mortos. Eles precisavam ser apaziguados ou agradados; caso contrário, os vivos seriam ludibriados. Acendiam-se enormes fogueiras nos topos das colinas para afugentar os espíritos maus e aplacar os poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza. Recentemente alguns imigrantes europeus, de um modo especial os irlandeses, introduziram o Halloween nos Estados Unidos. No final do século passado, seus costumes se haviam tornado populares. Era ocasião de infligir danos às propriedades, e consentir que se praticassem actos diabólicos não tolerados noutras épocas do ano.
A Igreja Católica celebrava originalmente o "Dia de Todos os Santos" no mês de maio e não dia 1 de novembro como é feito actualmente. O Papa Gregorio III, em 835, tentando apaziguar a situação nos territórios pagãos recém conquistados no noroeste da Europa, permitiu-lhes combinar o antigo ritual do "Dia de Samhain" ou "Vigília de Samhain" (algo parecido com o que os católicos fizeram no Brasil com os deuses africanos e os santos da igreja no tempo da escravidão). O Panteão de Roma, templo edificado para adoração de uma multiplicidade de deuses, foi transformado em igreja. Os cristãos celebravam ali o dia dos santos falecidos no dia posterior ao que os pagãos celebravam o dia de seu Senhor dos Mortos.


Druidas


Estes eram membros de um culto sacerdotal entre os celtas na antiga França, Inglaterra e Irlanda que adoravam deuses semelhantes aos dos gregos e romanos, mas com nomes diferentes. Pouco se sabe sobre eles, pois os sacerdotes passavam seus ensinamentos apenas oral-mente jurando e fazendo jurar segredo. Algumas práticas porém são conhecidas. Eles moravam nas florestas e cavernas, e diziam dar instruções, fazer justiça e prever o futuro através de vôo de pássaros, do fogo, do fígado e outras entranhas de animais sacrificados. Os druidas também ofereciam sacrifícios humanos e tinham como sagrados a lua, a "meia-noite", o gato, o carvalho, etc. Os druidas foram dizimados pelos romanos na França e Inglaterra antes do final do primeiro século, mas continuaram ativos na Irlanda até o quarto século.


Bruxas e fantasmas


Os antigos druidas acreditavam que em uma certa noite (31 de outubro), bruxas, fantasmas, espíritos, fadas, e duendes saiam para prejudicar as pessoas.


Lua cheia, gatos e morcegos


Acreditava-se que a lua cheia marcava a época de praticar certos rituais ocultos. O gato estava associado as bruxas por superstição. Acreditava-se que as bruxas podiam transferir seus espíritos para gatos, então acreditava-se que toda bruxa tinha um gato. O gato era tido como "um espírito familiar" e muitos eram mortos quando se suspeitava ser uma bruxa. Os druidas também tinham os gatos como animais sagrados, acreditando terem eles sido seres humanos transformados em gatos como punição por algum tipo de perversidade. Representavam portanto seres humanos encarnados, espíritos malvados, ou os "espíritos familiares" das bruxas. A cor do gato originalmente não era um factor importante. O morcego, por sua habilidade de perseguir sua presa no escuro, adquiriu a reputação de possuir forças ocultas. O mamífero voador também possuía as características de pássaro (para o ocultismo, símbolo da alma) e de demónio (por ser nocturno). No período medieval acreditava-se que demónios transformavam-se em morcegos.


As máscaras e fantasias


As máscaras têm sido um meio de supersticiosamente afastar espíritos maus ou mudar a personalidade do usuário e também de comunicação com o mundo dos espíritos. Acreditava-se enganar e assustar os espíritos malignos, quando vestidos com máscaras. Também em outras culturas pessoas tem usado máscaras para assustar demónios que acreditavam trazer desastres como epidemias, secas, etc. Grupos envolvidos com magia negra e bruxaria também usam más-caras para "criar uma ligação" com o mundo dos espíritos.
As cores usadas no Halloween, o laranja e o preto, também tem sua origem no oculto. Elas estiveram ligadas a missas comemorativas em favor dos mortos, celebradas em novembro. As velas de cera de abelha tinham cor alaranjada, e os esquifes eram cobertos com tecidos pretos.
As fogueiras
A palavra inglesa para fogueira (de acampamento, festas, etc.) é "Bonfire". Alguém pode até pensar que quer dizer "fogo bom", mas na verdade vem de "Bone" (osso) + "Fire" (fogo). Nas celebrações da "Vigília de Samhain" nos dias 31 de outubro, os druidas acreditavam poder ver boas coisas e mal agouros do futuro através do fogo. Nestas ocasiões, os druidas construíam grandes fogueiras com cestas de diversos formatos e queimavam vivos prisioneiros de guerra, criminosos e animais. Observando a posição dos corpos em chama, eles diziam ver o futuro. Mais tarde, mulheres, crianças, filósofos e cientistas foram "assados" vivos por católicos, calvinistas e luteranos.


O Halloween hoje


O Halloween tem outros aspectos negativos além de sua herança pagã arraigada na bruxaria e sua ênfase sobre o diabo e as trevas. Alguns vândalos estão mais interessados em brincadeiras de mau gosto do que em festas. Há vários casos de criminosos e loucos distribuindo balas envenenadas ou guloseimas contendo agulhas ou lâminas. Outro perigo é o de que os motoristas não vêem as crianças com trajes típicos de cores escuras andando em ruas escuras. Todavia, tais associações com o mal não indicam que os pais que permitem celebrações do Halloween estejam colaborando com o diabo. Mas seria difícil você pensar numa virtude positiva nos festejos do Halloween. Seu simbolismo envolve demónios, fantasmas, morte, trevas, esqueletos, medo e terror.

Fonte: Sobrenatural

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