sexta-feira, julho 20, 2007

Férias

Irei de férias e não postarei até ao dia 20 de Agosto.
Desejo-te umas férias cheias de aventuras terrorosas.
Dark kisses ***

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Mensagem numa garrafa


Ao sair da água, a Marta, tropeçou numa garrafa. «Que gente é esta!», pensou... e, ao pegar nela para a pôr no lixo da praia, viu que dentro dela estava uma mensagem!!! Fartou-se de rir. Alguém tinha feito uma brincadeira, mas a curiosidade era tanta que decidiu ler a mensagem! Ao abri-la, ficou sem fôlego! Que brincadeira de tão mau gosto!!! Com sangue, estava escrito «Help me. Sabrine». Atirou imediatamente aquela garrafa para o lixo e tentou esquecer o sucedido. Ao chegar a casa, tirou a roupa, preparou um banho perfumado e deixou o rádio ligado. «Notícias de última hora», diziam na rádio. «Procura-se desesperadamente a adolescente britânica Sabrine Meyers. A jovem desapareceu em alto mar enquanto passavam férias com os pais a bordo dum cruzeiro de luxo. Alguns passageiros asseguram que o seu desaparecimento deve tratar-se dum ajuste de contas, visto que Sabrine tinha um carácter muito difícil que a fazia ter bastantes inimigos». A Marta nem conseguia acreditar no que estava a ouvir!!! Seria possível que a mensagem fosse dela? Saiu do banho disposta a regressar à praia e ao pegar na carteira, algo soou lá dentro. Meteu a mão e ao abri-la, estava cheia de sangue! Sabrine estava furiosa com ela por a ter ignorado...

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Destino: mundo canibal




«Apertem os cintos de segurança», repetiam as hospedeiras aos passageiros. «Peço desculpa, mas passa-se algo de errado?», perguntou Helena angustiada. «Não se preocupe, são apenas turbulências», responderam-lhe, para a tranquilizar. A viagem de avião tinha começado muito mal: com um atraso terrível e ainda por cima não tinha conseguido sentar ao lado do Íker! Tudo tinha acontecido muito rápido entre eles... Conheceram-se no início do Verão no avião que os levaria à Austrália, onde fariam um intercâmbio para aprender a língua. A partir desse momento, nunca mais se teriam separado e agora teriam de enfrentar a realidade. Por isso na noite anterior, ofereceram um ao outro anéis iguais, como um sinal que estariam sempre juntos! Pum!!! Uma pancada brutal interrompeu os pensamentos de Helena. O avião dava uns saltos brutais e quando ela se virou para ver o seu namorado, caiu-lhe uma mala na cabeça que a deixou inconsciente! Ao acordar, tinha sangue seco e areia na boca. Areia? Olhou à sua volta... tinha caído numa ilha deserta!!! Os restos do avião estavam à sua frente... «Acordou!», gritou outros passageiros. De seguida, aproximaram-se com comida: «Come isto, vai saber-te bem, tivemos um acidente e tens estado inconsciente». Helena obedeceu porque não tinha forças para falar. De repente, engasgou-se com alguma coisa e ao cuspi-la... viu o seu anel! Ao olhar para a mão viu que... afinal o anel estava lá! Então? «Onde está o Iker? O que lhe aconteceu?». Não teve tempo para perguntar mais nada. Um passageiro lançou-lhe um sorriso perverso e tapou-lhe a boca com um lenço num líquido tóxico...

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domingo, julho 01, 2007

Não adormeças na viagem!


Os pais tinham deixado tudo bem claro: se quisesse ficar mais uma semana na aldeia, teria de regressar sozinha no 47, o autocarro mais foleiro, velho, malcheiroso e desconfortável que fazia o trajecto Manteigas-Aveiro! Mas como iria curtir bué, Miriam não pensou na infernal viagem de regresso. Por isso, aproveitou as festas da sua aldeia até ao último segundo, e sem ter dormido, sentou-se naquela lata velha com rodas. O ronronar do motor fez com que ficasse K.O. e ela entrou num estado de sono absoluto, perdendo a noção do tempo e do corpo. De repente, o autocarro fez uma travagem e a Miriam acordou. Olhou para a mulher que estava ao lado... Que estranho, não se lembrava de nada! Olhou para a paisagem: seria possível estar a nevar em pleno Agosto? Porque é que todos os passageiros tinham casacos de pele e botas? Porque é que todos tinham os olhos rasgados? De repente, olhou para as mãos e os pés: quem é que os tinha atado? Queria gritar, mas não tinha voz! Onde estava? O que lhe tinham feito? E enquanto sentia uma lágrima pelo rosto viu uma placa que dizia: «Lapónia». O que fazia na terra dos esquimós? Quanto tempo teria dormido? O que aconteceu? E como iria regressar a casa sem saber a língua e com apenas um euro?

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