quarta-feira, setembro 26, 2007

Alguém tenta dizer algo


Desde que me mudei para a minha casa nova, já há uns treze anos, acontecem-me coisas estranhas... Embora ninguém acredite em mim, nem sequer a minha mãe, eu sei que não é a minha imaginação... Tudo começou assim: uma mancha em forma de rosto aparecia na cabina de duche mal eu começava a tomar banho, aparecia todos os dias... mas quando a minha irmã tomava banho não aparecia nada! A história não acaba aqui... Sempre que ouvia MP3 ou estava sozinha num dos quartos, ouvia alguém a chamar-me: Laura, Laura... O pior ainda estava para vir: uma noite estava calmamente a ouvir rádio quando de repente a música começou a ficar mais alta, pouco a pouco. Pensei que era a minha irmã com o comando, mas depois vi que estava em cima da minha mesa. Não entendi o que estava a acontecer! Aproximei-me para ver o que se passava e o volume subia cada vez mais depressa... Via os números da minha aparelhagem a mudarem bué depressa... a rodinha mexia-se sozinha! Acho que a pessoa que queria comunicar comigo era uma menina, porque numa manhã de Verão em que os meus pais estavam a trabalhar e a minha irmã estava na casa duma amiga, aconteceu-me uma coisa super misteriosa... Nesse dia acordei quando me apeteceu e, ao abrir os olhos... vi no meu espelho grande a imagem de uma menina que tinha o cabelo como eu, castanho, liso e comprido, vestia um pijama normal e tinha uns olhos verdes. Aproximava-se cada vez mais, mas fechei os olhos e, quando os abri, a menina já não estava lá... Já há algum tempo que não a vejo, mas temo o pior...

Laura

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domingo, setembro 23, 2007

O armário misterioso


A Lúcia e a família acabavam de se mudar para uma casa nos arredores da cidade. Dizia-se que naquela casa tinham acontecido coisas inexplicáveis, mas eram histórias contadas pelos mais velhos que viviam perto dali e ela não quis dar importância aos comentários. A Lúcia decidiu ficar com o quarto de cima que tinha o maior armário encastrado da casa. Quando estava a arrumar a roupa no armário pareceu-lhe que algo passeava pelo seu quarto, virou-se, mas não estava lá ninguém. Quando terminou, foi dormir convencida de que tinha sido a sua imaginação. Depois, fechou os olhos e sentiu que algo estava a bater no interior do armário... Quando estava prestes a dar um grito, não aguentou mais, levantou-se e abriu o armário... Sem se aperceber, caiu para dentro dele como se alguém a tivesse empurrado! A Lúcia sentia que estavam a bater-lhe e gritava sem parar, mas ninguém vinha socorrê-la. Segundos depois deixou de ouvir as pancadas e a luz acendeu-se novamente. Foi super estranho! Viu a cara de uma menina com um tiro na face... A Lúcia ficou traumatizada e nunca mais se voltou a saber dela. Ambar.

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terça-feira, setembro 18, 2007

O hotel maldito


A Ana estava há um dia no hotel quando decidiu dar uma vista de olhos às instalações. Eram as suas primeiras férias em muito tempo e estava entusiasmada! Por isso, percorreu todos os pisos curiosamente até que o elevador parou no 11º andar. Mas se o visor marcava doze andares...! Tinha tanta curiosidade que, embora o elevador não subisse mais, decidiu ir até àquele andar pelas escadas. Um arrepio percorreu-lhe a espinha quando chegou àquela zona tão estranha, não se ouvia uma alma! Continuou a vaguear pelos corredores, apesar de estar super assustada, até que algo a fez parar: à sua frente estava um quarto fechado e cheio de fita adesiva. Sem pensar duas vezes, a Ana destruiu a fita e abriu aquela misteriosa porta. A curiosidade estava a dar cabo dela! Como esperava, não estava ninguém naquele quarto... apenas um frio aterrador! A Ana estava a olhar para as janelas partidas que adornavam todo o quarto quando ouviu um suspiro de alguém. Mas... não estava lá ninguém! Engoliu em seco e dirigiu-se até à casa de banho para continuar a investigação. Nesse momento, ouviu-se um ruído horrível e a Ana viu cortinas do duche a agarrarem-na por trás. Caiu ao chão e perdeu os sentidos. Quando acordou, estava a salvo no seu quarto. O que teria acontecido? Uma Sagi louka

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Ela continua a estar ali


Vou contar-vos as férias mais assustadoras que alguma vez vivi. Depois do que se passou naquele ano, nem eu nem as minhas amigas voltámos a ser as mesmas... Um dia estava a apanhar sol com as minhas melhores amigas na piscina municipal quando chegou a nossa amiga Marta para nos contar uma história aterradora. Parece que fazia precisamente um ano que naquela piscina tinha morrido afogada uma menina de apenas cinco anos. O banheiro tinha ficado fechado na casa-de-banho e a menina, que estava sozinha na piscina, afogou-se sem que ninguém pudesse fazer nada para a salvar. As minhas amigas decidiram que preferiam não voltar a tomar banho naquela piscina, mas eu disse-lhes que isso era uma tolice, que essas coisas nunca se repetiam! No dia seguinte, juntámo-nos à porta da piscina para voltar a desfrutar dum dia de sol. A minha amiga Alice entrou primeiro, para ir ao banho, mas nós fomos primeiro buscar um lanche, estávamos com fome! Quando voltámos, não conseguimos evitar um valente susto: não estava lá ninguém! Onde estava a Alice? E o nadador-salvador? Ele nunca saía do posto! Continuávamos a tentar descobrir algo quando percebemos que o banheiro tinha ficado fechado no WC, isso fazia-nos lembrar alguma coisa! E a nossa amiga não apareceu... Já passaram dois anos e ainda hoje vemos a cara dela no fundo da piscina.

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Gritos no escuro


Somos duas amigas: uma Sagitário e uma Peixes. Devem compreender que não queremos dizer o nosso nome porque a história que vos vou contar é forte... Este ano, ao terminar as aulas, fomos com toda a turma de passeio. O parque de campismo pareceu-nos um pouco estranho, mas não demos grande importância a isso. O pior foi que no nosso «bungalow» ficou a insuportável Sara, ui! Foi ela que nos contou que naquele parque estranho tinham aparecido mortas umas crianças e que à meia-noite se ouviam os gritos delas de socorro. Nós levamos aquilo para a brincadeira, mas quando chegamos ao «bungalow» à noite encontrámos um alto no solo e começámos a escavar! À medida que íamos tirando a terra e remexendo o solo, apercebemo-nos de que estava um cadáver! E sabem de quem era aquele corpo sem vida? Da Sara! Fomos a correr contar tudo aos outros, mas o caso nunca ficou esclarecido. Desde então, temos precisado de muita ajuda para seguir em frente e nunca nos separamos... Será que se vão ouvir os gritos da Sara a pedir ajuda durante as noites naquele parque de campismo. Uma Sagitário e uma Peixes traumatizadas.

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domingo, setembro 09, 2007

No comboio do terror...


Naquele dia, no parque de diversões, o Filipe e o seu grupo de amigos entraram no comboio do terror. A Lurdes estava assustada, não gostava que os montroslhe tocassem e a agarrasem... E o Filipe sentou-se com ela para a acalmar. O comboio começou a andar e lá se meteu no túnel escuro. Os monstros, as luzes fortes, o fumo... e a Lurdes a gritar! No entanto Filipe não podia parar de rir... De repente, o comboio parou e apareceu um monstro com uma serra eléctrica à frente da Lurdes. O grupo partia-se a rir! A luz apagou-se de repente e ouviram a Lurdes gritar. A luz acendeu-se e viram o monstro com a serra no pescoço da Lurdes. E o comboio começou a andar... «Quando dermos a volta, meterão a Lurdes no comboio, calma», explicou Filipe aos seus colegas. Mas o comboio deu a volta... e a Lurdes não estava lá! Então, o Filipe viu as suas mãos, os seus braços, o cabelo e os olhos pendurados na parede!!! Todo o corpo da Lurdes cortado ao pedacinhos... E tinha uma placa que dizia: «O monstro assanhou-se com os fracos». A polícia ainda não encontrou o monstro... queres mesmo ir a um parque de diversões?

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quarta-feira, setembro 05, 2007

A roda gigante da morte


Já há algum tempo que a Eva andava a receber ameaças de morte. A polícia tinha-lhe dito que não se preocupasse, que eram só brincadeiras parvas. Mas ela não conseguia deixar de se preocupar com aquelas chamadas... Além do mais, a polícia tinha-lhe dito que não contasse nada a ninguém, era mais prudente... e isso era mais angustiante! Não conseguiu aguentar a pressão e contou a uma amiga o sucedido, à Natália. Nela podia confiar! Uma tarde, a Natália decidiu levá-la com todo o grupo ao parque de diversões para a animar! Mal chegou a Eva, foram para a roda gigante e o Ismael disse que ia com elas... A roda começou às voltas e a Eva conseguiu esquecer-se das ameaças de morte. Quando estavam lá em cima, os olhos dela cruzaram-se com os de Ismael e sentiu algo estranho! De repente o Ismael sorriu e meteu a mão no bolso... a Eva olhou para baixo para ver a altura em que estava e alucinou: a Natália estava a gritar como uma louca, mas não conseguia entendê-la... O que podia fazer por ela? O Ismael levantou a mão, a Eva olhou outra vez para baixo e viu a Natália com polícias à volta. Porquê? Foi então que conseguiu ler nos lábios da sua amiga: «É ele!!!». Já não importava: o Ismael tinha-lhe espetado uma faca e atirou-se a seguir. Ele era o autor das ameaças, estava obcecado por ela... E cumpriu mesmo as ameaças que lhe tinha feito.

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