quarta-feira, agosto 29, 2007

As pistolas assassinas


A Aurora, a Ângela e a Sónia estavam a passar uma tarde inesquecível no parque de diversões, até que a Ângela se lembrou de ir consultar uma vidente... «Será divertido, podemos gozar com ela, he, he», disse. A Aurora não queria: «Não quero, vamos antes às pistolas de água», disse-lhe. Mas nem pensar... A Ângela arrastou as amigas lá para dentro e pôs-se no gozo com a vidente. A senhora, que já tinha certa idade, enfureceu-se e disse-lhe: «Usa a tua cabeça!». Uff! A Aurora sentiu um arrepio tremendo e levou as amigas dali para fora... Mas a Ângela gritou cheia de raiva: «Vou entrar, outra vez, para lhe dizer algumas coisas». «Não! Vamos às pistolas, já chega!», gritou a Aurora. Mas ela entrou outra vez na barraquinha da vidente. A Sónia e a Aurora estavam fartas das suas parvoíces e puseram-se a brincar com as pistolas de água. Tinham de apontar às cabeças de borracha e deitá-las abaixo, e isso diverti-as! Mas, de repente, a Aurora ficou paralizada, horrorizada, branca... Acabava de disparar a uma cabeça humana: à cabeça da Ângela! E a sua pistola não era de água, era de sangue... O da sua amiga! E havia mais uma coisa, uma nota sob a cabeça cortada da Ângela: «Agora sim, utilizaste a cabeça». A Aurora e a Sónia desmaiaram a seguir...

Etiquetas: , , ,