segunda-feira, maio 28, 2007

A visita amaldiçoada


A visita já estava marcada há mais de um mês e a Filipa mal podia esperar por visitar os museus, parques e acima de tudo curtir com o namorado na parte de trás do autocarro! Hehe! O dia chegou e a Filipa foi a primeira a chegar! Mais pontual era impossível! Quando chegaram ao Museu do Teatro, a emoção de todos foi enorme, mas Filipa sentiu um calafrio muito estranho e ficou boquiaberta a ver um traje que estava exposto. Estava tão entusiasmada a vê-lo que não deu conta que o resto da turma já tinha ido para outra zona, incluindo o Rafa. A Filipa voltou a sentir outro calafrio e desatou a correr à procura dos seus colegas... Desesperada começou a berrar pelo nome do Rafa, mas ninguém lhe respondeu e apenas ouviu o eco da voz dela... No meio do desespero, acabou por tocar num dos figurinos expostos, que caiu. Conseguiu levantá-lo mas houve um estrondo e, quando se virou, viu o figurino de novo no chão! Assustada, a Filipa aproximou-se do figurino e viu que estava a levantar-se sozinho... Quando tentou fugir, ouviu vozes, muitas vozes mas não conseguiu perceber o que diziam... Até que entendeu uma só palavra: Morte! E as vozes voltaram a repetir-se outra vez... e mais uma, até que a Filipa viu um telemóvel no chão a tocar e quando atendeu ouviu: Morte...

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Paixão de morte


Tinha amanhecido e estava sol! E era essa a condição para a ida ao jardim zoológico. Há semanas que na escola andava a adiar aquela saída, devido ao mau tempo, e a Sónia já se estava a passar... A excursão parecia amaldiçoada, e logo aquela, não podia ter sido assim com as outras visitas de estudo?! É que o zoo era como um paraíso para ela, que sonhava ser veterinária. Mas ao que parece ia finalmente ser naquele dia. Ai, estava tão contente!!! Quando chegaram lá, entraram logo no teleférico para poderem observar os animais de cima... Que divertido, estar ali, com as melhores amigas! E o teleférico dá uma super adrenalina, nunca tinha andado e estava a adorar... Mas a Sónia deixou de achar piada quando a «cestinha» parou, em cima da jaula dos animais, não podia de deixar de ter medo. Talvez fosse também por nunca ter andado de teleférico... de certeza que nuns minutinhos tudo estaria resolvido. Mas não! E o pior foi quando algo por cima delas começou a fazer barulho e... a ceder! Que horror!!! Iam cair... Era o fim. E a Sónia conhecia suficientemente os animais para saber que os leões não as iam deixar escapar com vida...

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Reduzidos a cinzas...


A Patrícia nem podia acreditar, tinha chegado o dia da tão grande excursão! Na véspera mal dormira, entre preparar a mochila para passar o fim-de-semana fora e a ansiedade, tudo contribuia para que não pregasse olho! Na verdade, esta visita de estudo era muito mais do que isso, era a oportunidade perfeita... A Patrícia esta caídinha por um rapaz que tinha entrado para aquela escola nesse ano, e que, azar dos azares, tinha ido calhar à outra turma. Nunca se tinham falado, mas ela achava-o lindo! E agora ele não lhe escapava, ele ia entrar para o autocarro, localizá-lo e sentar-se mesmo ao lado dele. Nada podia correr mal! E nada estava a correr mal... A Patrícia fez tudo como tinha planeado na noite anterior e o Tiago, assim se chamava, acabou mesmo por meter conversa! Ela estava radiante... Tinha a certeza de que aquele dia era o mais feliz da sua vida. Apesar da confusão que os colegas estavam a fazer à volta, era como se no mundo só existissem eles. Ela tinha a certeza de que o Tiago estava a sentir exactamente o mesmo... Mal sabia ela que o seu sonho ia transformar-se num pesadelo. Tudo aconteceu quando pararam na área de serviço. Quando iam a descer do autocarro, a porta não se abriu... Por mais que tentassem não se mexeu nem um milímetro. O pessoal estava a começar a entrar em pânico, mas ela só pensava no seu futuro com o Tiago... E só percebeu que algo estava realmente errado quando começou a sentir o cheiro a queimado. Virou-se para ver de onde viria e quando voltou a olhar para a frente o autocarro estava em chamas e... os seus colegas reduzidos a cinzas! Tiagoooooooooooooooo!!!








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Quebrar cadeias


Desde aquele dia que a Mónica acompanha todas as cadeias de SMS que lhe enviam. Só que um dia mandaram-lhe esta mensagem: «Pensa 1dsejo e reenvia ste SMS 10 vzes ou 1maldição sbre ti caira e a vida t amargara» e, automaticamente, a apagou pensando que era brincadeira. Depois foi ter com o Paulo, seu namorado, mas ele não apareceu. Quando chegou a casa viu os vizinhos todos na porta porque alguém se esqueceu da torneira aberta. Era a sua casa e começou a confusão porque os seus pais tinham ido de fim-de-semana e a tinham deixado sozinha! E, como se fosse pouco, o seu cão desapareceu no meio da confusão. Nervosa, Mónica disse: «Basta»! Pegou no telemóvel e mandou o SMS amaldiçoado a 20 pessoas, a ver se mudava a a sua sorte, mas era demasiado tarde para tentar mudar o que já estava predestinado... O Azar não se vai embora com um simples «reenviar»...

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Brincadeiras malditas


A Maria e as suas amigas curtiam bué mandar piadas ao pessoal. Ocultavam o seu número, ligavam ao pessoal e diziam coisas do género «Vais morrer» ou «Vai-te cair o cabelo». E partiam-se a rir! Mas um dia, a Maria recebeu uma chamada. Do outro lado do telefone só se ouvia alguém que respirava profundamente e se ria com maldade. A Maria ria-se com porque pensava que tinham sido as amigas, mas quando lhes perguntou e elas disseram que também tinham recebido a mesma chamada, começou a ficar com medo. Mesmo assim, continuaram com as brincadeiras. Então, a Maria recebeu uma chamada «Quem ri por último ri melhor», disseram. As amigas dela também receberam essa chamada. Voltaram às suas brincadeiras sem saber que pagariam bem caro. Continuaram a fazer telefonemas. Uma noite, ligaram à Maria e disseram: «As brincadeiras da Morte são mais chatas que as tuas». Neste momento, o telemóvel explodiu na sua cara. Com as amigas da Maria aconteceu o mesmo e a única rapariga que sobreviveu não quer voltar a ter um telemóvel...

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sábado, maio 26, 2007

Não leias esta mensagem




Naquela manhã, o Toni levantou-se muito alterado. Tinha tido um sonho estranho do qual só se recordava que recebeu um SMS que dizia: «Não te voltes para trás». Mas naquele momento, acordou e não conseguiu saber como terminava o sonho. Na noite anterior, tinha visto um filme de terror e pensou que essa era a explicação e não ligou mais ao sonho... Tomou banho, vestiu-se e quando regressou ao quarto, tinha um SMS. Seria a Andreia que, todas as manhãs, mandava um SMS para ver se ele acordava e não ficava a dormir até tarde. Era ela... leu-o e apagou-o. Então, «voltou para trás» para ir buscar a sua mochila e naquele momento, aconteceu algo fatídico: ele tropeçou e caiu em cima da escrivaninha e espetou no pescoço uma tesoura afiada que tinha na lata de material escolar. As pontas atravessaram-lhe a garganta de um lado ao outro... Os jornais disseram que tinha sido um acidente, mas a Andreia sabia que não. Na noite anterior, tinha estado com Toni a estudar e ele disse-lhe: «Andreia, não te voltes para trás». Estava a referir-se às tesouras, o Toni pediu que dessem a volta porque estava a colocá-las ao contrário. Ele disse-lhe que devia pôr sempre as pontas afiadas para baixo. A Andreia não se virou, mas só agora percebia porquê. De certeza que alguém as virou ao contrário, alguém que queria que Toni morresse... Mas ninguém acreditou nesta história. A Andreia agora está a viver num manicómio, sozinha e atada e nunca se volta para trás...

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sábado, maio 19, 2007

Quero sair daqui!!!

Naquele dia, a Sofia decidiu tomar um duche relaxante com uma musiquinha de fundo... A água percorria lentamente o seu corpo, a melodia suave envolvia toda a casa-de-banho, a Sofia estava calma e não pensava em nada... mas um barulho acordou-a! Tentou abir a porta do duche, mas estava trancada. Voltou a tentar com mais força e não conseguia abrir. Começou a assustar-se, a água estava muito quente, tinha de sair do duche. Custava-lhe respirar e gritou o nome do irmão cem vezes ou mais, mas ele não conseguia ouvi-la... A música impedia-o! Então, viu faíscas por todo o chão e algo terrível: o rádio que estava no chão estava agora cheio de água! A Sofia ia-se electrocutar em breves segundos. Quem o tinha posto ali? «Vou morrer», pensou. E gritou, chorou, soluçou... «Nãããão!». Então acordou... Tinha sido um pesadelo! Estava transpirada e quente e decidiu tomar duche para se refrescar. Então, nesse momento viu a cena mais arrepiante da sua vida: a mãe dela estava no duche e o seu irmão tinha acabado de pôr o rádio no chão da casa-de-banho. «Mamã, nãããão!!!, gritou. Demasiado tarde...

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sexta-feira, maio 11, 2007

Esfomeados...


A mãe da Rebeca tinha acabado de dizer-lhe que fosse buscar a Sofia, a irmã mais nova, para jantar. Viviam numa povoação pequena, e portanto a Rebeca encontrou rapidamente a irmã. A Sofia estava a jogar à escondidas com os seus amigos. Deixou-a jogar mais um jogo e entretanto foi comprar umas gomas. Passou meia hora e a irmã nunca mais voltava do cemitério, o seu esconderijo favorito. Entrou e chamou-a, mas ninguém respondia. Começava a escurecer e a Rebeca sentia medo. «Sofia, Sofia!», gritava ela. Mas ninguém respondia. A Rebeca sentou-se para pensar onde podia estar a sua irmã e de repente, uma mão saiu debaixo da terra! E tinha a corrente de turquesas da sua irmã! A Rebeca não conseguiu nem fugir a correr... Estava cheia de medo! A Sofia estava cheia de sangue e os seus olhos tinham mudado de cor. Atirou-se para cima da irmã, mas Rebeca começou a correr sem parar. Deu-lhe tempo para observar que os mortos estavam a levantar-se das suas campas e que quem os comandava era a sua irmã! O que é que ela estava a fazer? A Sofia tinha envocado os mortos e tinha-se transformado numa «zombie»! Tentou escapar, mas os «zombies» impediram-na. Tinham muita fome para a deixar fugir... Rodearam-na e começaram o seu festim de sangue. A seguir, foram para casa da Sofia, onde a mãe estava à espera dela para jantar, sem saber que ela seria o seu jantar...

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domingo, maio 06, 2007

Cadáveres Vivos!

A Tânia tinha alcunha de Fumi, porque os seus antepassados eram africanos e ela gostava que a chamassem assim. Lembrava-se deles mesmo que nunca os tivesse conhecido. Durante as férias da Páscoa, a Fumi convidou a melhor amiga, a Helena, para ir com ela e à sua família, à casa que tinham na serra. Era uma casa antiga, que pertencia à família já há vários séculos. A Helena viu que havia uma porta sempre aberta, que à noite se fechava e ouvia barulhos que vinham de lá de dentro. Resolveu perguntar à Fumi o que era aquilo, mas ela dizia-lhe que eram parvoíces. Numa noite, enquanto todos dormiam, a Helena tentou abrir a porta e conseguiu. Estava escuro, mas conseguiu ver umas escadas. Subiu-as e começou a ouvir uns ruídos muito estranhos. E quando chegou viu tudo... A Fumi e o resto da família estavam em transe oferecendo animais mortos a uns seres muito estranhos que cheiravam muito mal... Eram os antepassados da Fumi que tinham ressuscitado através dum ritual de vudu! Mal a viram, os mortos vivos deixaram os animais e tomaram-na como oferenda. Os ossos da Helena ficaram enterrados no sótão da casa, mas ninguém nunca mais os encontrou...

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sexta-feira, maio 04, 2007

Acordar os mortos


A Diana acabava de perder a avó uns dias antes da Páscoa. Andava super triste, porque adorava-a. A mãe dela dizia-lhe que não se preocupasse, que a avó estaria a protegê-la desde o céu. Mas chegaram as férias e a Diana continuava de rastos. Para a animar, a mãe levou-a ao centro comercial. E no metro ouviu algo que a animou ainda mais: um grupo de ciganas estavam a falar de uma médium que contactava com os mortos. Muito despachada, a Diana pediu-lhes a morada. A mãe tentou convencê-la de que era uma parvoíce, mas não teve mais remédio do que ir com ela. Quando chegou lá, a médium começou a comunicar com a avó da Diana e a mensagem que ela lhe mandou foi a seguinte: «Deixa-me. O mundo dos mortos não é o dos vivos». A Diana não prestou atenção e pediu à médium que a seguisse. Ela disse-lhe que não era uma boa ideia, que isso era abrir a porta do Inferno. Mas ela não se importava. A médim entrou em transe e depois dum bocado «voltou». A Diana e a mãe foram para casa. Não estava ninguém mas a televisão estava ligada e alguém tinha deixado a comida feita. Quem? A Diana correu até ao cemitério e olhou para a campa da avó que estava vazia! Desde esse dia, começaram a acontecer coisas estranhas na casa da Diana.

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